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6 de dezembro de 2022

Turma de primeiro ano da rede pública em Timon aprende Libras para ajudar aluna com perda auditiva

Quando a pureza das crianças encontra uma gestão comprometida com a educação, o resultado não podia ser outro: um gesto de inclusão e amor em sala de aula. Ao perceber que a aluna Idly, do primeiro ano da EMEF Nazaré Rodrigues, da rede pública de Timon, começou a apresentar perda auditiva, a professora titular Débora Santos solicitou ajuda da professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE), onde a aluna já fazia o acompanhamento, para que uma intérprete pudesse auxiliar a aluna também durante as aulas.

“A Idly está perdendo a audição e tem dificuldade na fala. Então começamos com a intérprete duas vezes por semana, mas para nossa surpresa, a presença da intérprete chamou a atenção dos alunos, que começaram a aprender a língua de sinais. Desde então, começamos a conciliar as aulas de Língua Portuguesa com as aulas em Libras. Eles ficam super empolgados e comportados, pois o ensino dos sinais envolve a atenção deles e tem sido um sucesso, além de incluir a colega em todas as atividades desenvolvidas em sala”, explica Débora Santos, professora titular do primeiro ano da EMEF Nazaré Rodrigues.

“É muito legal aprender Libras e consigo conversar com ela (Idly), pois eu não entendia o que ela falava, somos amigas e eu gosto de conversar. Quando eu chego na sala, ela me dá oi e quer que eu sente perto dela”, afirma Ana Sophia, que é uma das melhores amigas da Idly na sala, que é composta por alunos de 6 e 7 anos.

De acordo com a intérprete de Libras, Vivian Hellen, o processo de aprendizado das crianças em relação à Libras tem sido bastante rápido. “Juntamente com a professora, buscamos estratégias para ensinar para toda a turma e tem sido um processo muito gratificante e os alunos tem conseguido aprender bem rápido para auxiliar a Idly nesse processo de comunicação”, ressalta.

“Sei todas as letras do alfabeto em Libras, e todos os dias da semana. Estou gostando muito de aprender”, conta a aluna Ester Suellen, que além de poder conversar com a colega de classe, está se preparando para ser uma jovem que vai contribuir para a inclusão de outras pessoas com perda auditiva.

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