4 de julho de 2022
Prefeitura de Timon recebe programa de escuta e acompanhamento de demandas sobre saúde mental nas escolas
O programa Eu Posso Te ouvir foi criado pelo município de Sobral – CE, como ferramenta de escuta e acompanhamento das demandas do alunado, com foco na saúde, educação e assistência social e que refletem diretamente no desenvolvimento do aluno em sala de aula. Atualmente, o programa é gerido pelo Laboratório de Estudos e Pesquisas em Economia Social (LEPES), da Universidade de São Paulo (USP).
Por entender o impacto positivo que o “Eu Posso Te Ouvir” proporcionou para as escolas de Sobral e de outros municípios que o aderiram, a Prefeitura de Timon, por meio da Secretara Municipal de Educação, formalizou a adesão da iniciativa e se tornou o primeiro município do Maranhão a implantar o programa nas escolas da rede municipal.
De acordo com Kallvyanne Freire, representante do LEPES e responsável pelas formações e qualificações em Timon, o programa tem como foco principal a escuta, o protagonismo e o acolhimento, buscando unificar diversos serviços públicos para melhor atender os alunos e as demandas de saúde mental dentro das escolas.
“Nós vamos unir os setores e realizar qualificações dos profissionais, inicialmente os gestores das escolas e dos serviços, e depois haverá outra formação para os professores e a comunidade escolar. A partir da qualificação haverá um movimento de escuta dentro das escolas para identificar as demandas”, pontua Kallvyanne Freire.
Nesse primeiro momento, o programa vai contemplar as Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF) José Sarney e José Waquim, e a previsão é que seja ampliado para outras instituições de forma direta ou indireta.
“É um projeto que veio para nos ajudar na escola em relação aos alunos com vulnerabilidades, que podem ser drogas, gravidez na adolescência, depressão, ansiedade, etc. E é um problema que a gente está passando, principalmente depois do retorno às aulas presenciais, e nós não tínhamos um processo de escuta de forma qualificada. Com esse projeto, a gente está aperfeiçoando essa escuta e sabendo a quem recorrer no momento em que a gente mais precisa”, explica Francimara Pereira, gestora da EMEF José Sarney.
