12 de outubro de 2021
Talento de crianças revelado pela escola de Artes Beija-Flor em Timon
Com o propósito de oferecer formação artística a alunos da Rede Municipal de Ensino, a Prefeitura de Timon, por meio da escola de Artes Beija-Flor, tem sido uma importante aliada no incentivo à descoberta de talentos infantojuvenis. A escola está transformando vidas e construindo carreiras de crianças timonenses no mundo da música e da dança.
Música
Jenniffer Sousa, 10 anos,é uma das revelações da Beija-Flor que sonha em ser cantora profissional. Aos dois anos, após se apresentar para mais de 1.000 crianças em Timon, ela foi convidada para integrar a escola.
“Quando vim para cá, fiz aula de canto e me desenvolvi mais. Os professores me ensinaram a cantar do jeito que eu canto hoje e de como agir nas apresentações para não ter vergonha”, revela Jenniffer que estudante de flauta e teclado.
Ela confessa que sempre gostou de gravar vídeos e pediu a mãe para postar no Instagram e no YouTube, para que as pessoas vissem seu talento.
“Então, fui ganhando seguidores e assim, se tornaram meus amigos virtuais e meus fãs”, declara Jenniffer.
Dança
Premiadas com o 2º lugar no Festival de Dança de Teresina em 2020, três alunas, que compõem o conjunto infantil “As Palhacinhas”: Maria Eduarda Silva, Maria Emilly Nunes e Sayure Lorrane Damasceno, prometem dar passos firmes na vida profissional. As três são acompanhadas pela professora Érica Souza da escola Beija-Flor.

“É um sonho que eu sempre quis”, revela a Maria Emily Nunes, 10 anos, que desde os 4 , faz balé clássico na escola. Ela revela que incentivada pela mãe correu atrás do sonho de ser tornar bailarina. “Vendo outras meninas fazendo balé, eu decidi que faria disso um sonho”, afirma Emily.
A bailarina Maria Lara da Silva, 10 anos, outra revelação da Beija-Flor, conquistou o 3º lugar no Festival de Dança de Teresina. Em 2020, ela também participou do 1° Festival de Dança de Timon com a coreografia “Boneca Sapeca” e ganhou uma bolsa de estudos para participar do Festival Artes Minas em Belo Horizonte – MG.

“Me sinto muito feliz e me acho a melhor bailarina”, afirma Lara.
A talentosa bailarina, que também é aluna da professora Érika Sousa, desde os três anos, releva: “a professora me ensina muito bem, por isso que eu tenho esse talento”.

Missão cumprida
“O meu sentimento é de orgulho e dever cumprido. O que a gente busca é realmente isso: transmitir além da dança, o amor pela arte. A gente percebe que elas estão absorvendo e ver os frutos de tudo isso é gratificante”, destaca a professora de balé clássico e coreógrafa, Érika Sousa, que chegou como aluna aos cinco anos na Beija-flor e que há oito, dá aulas de balé clássico para crianças e adolescentes.

O diretor da escola Beija-Flor, Raimundo Santos, que acompanha de perto o desenvolvimento dos alunos, disse que em termos de arte, a escola tem conseguido grandes resultados.

“Nós já temos alunos em companhia de balé de renome em nível nacional. Alguns são bailarinos no Rio de Janeiro e até nos Estados Unidos”, revela.
Segundo ele, o aluno passa quatro horas na escola regular e três na escola Beija-Flor,”mas a nossa metodologia é exatamente descobrir o talento dessa criança. Como tudo na vida, a arte se aprende e aqui, a criança vai descobrir o seu talento”, pontua o diretor Raimundo Santos.