Avaliar a qualidade da Educação, por meio do fluxo escolar e das médias de desempenho nas avaliações, é uma das responsabilidades do Ministério da Educação (MEC). Desde quando foi criado pelo MEC, em 2007, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é o indicador que abrange tais resultados. Em Timon, as escolas municipais superaram, nos últimos anos, todos os índices sugeridos pelo MEC, tanto nos anos iniciais (5º ano) quanto nos finais (9º ano).

Samuel Rodrigues, secretário municipal de educação de Timon, ressalta que os resultados alcançados pelas escolas da rede municipal têm superado as expectativas desde 2017.

“Nossas escolas têm atingido a meta estabelecida pelo MEC desde 2017. Naquela data, para os anos iniciais (5º ano) precisávamos atingir 5,0 e para os anos finais (9º ano) 4,3 e conseguimos. Na verdade, o que temos acompanhado, em nossa rede municipal, é a superação dos indicadores”, pontua o secretário de educação.

Das metas projetadas, a Rede Municipal de Timon tem conseguido ficar, em média, quatro pontos acima do proposto pelo Ministério da Educação, é o que afirma Samuel Rodrigues.

“Em 2019, por exemplo, a meta para o 5º ano era 5,3 e alcançamos 5,7. Para o 9º ano tínhamos a projeção de 4,6 e atingimos 5,1; ou seja, na avaliação seguinte nossas escolas superaram os índices, mais ou menos, em quatro ou cinco pontos. O que é estimulante, pois nos inspira a buscar sempre melhores resultados”, reforça o secretário de educação.

Metas para 2021/2022

Segundo o MEC, as metas propostas levam em conta cada uma das redes de ensino e escolas de todo o Brasil e são apresentadas, bienalmente, desde 2007. Para 2022, a expectativa é que os índices, no país, cheguem à meta 6,0 para que o Brasil atinja o patamar educacional da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A Diretora do Departamento de Ensino da SEMED, Francisca Lima, explica como as escolas do município, mesmo no contexto atual, tem se preparado para passar pelas avaliações ao final deste ano.

“Diante desse tempo de pandemia, a gente tem feito uma mobilização com todas as escolas. Fizemos reuniões com todas as equipes escolares, seguimos analisando o cenário da Educação em Timon, para entender como se encontra no momento e realizamos uma avaliação diagnóstica; agora estamos na fase de análise dos resultados para implementação de novas ações”, ressalta a diretora de departamento.

Uma das estratégias pensadas pela Secretária de Educação, para auxiliar na preparação dos alunos, é promover simulados e questões até o dia da avaliação.

“Mensalmente, de Junho até o período da prova, a SEMED vai realizar simulados de língua portuguesa e matemática, em toda a rede, para os alunos de 5º e 9º ano. Estamos traçando ações para que a gente consiga evoluir ainda mais superando as nossas próprias metas; estabelecidas no nosso plano municipal de educação com média 6,0 para anos iniciais e 5,5 para anos finais”, destaca Francisca Lima.

Atividades na pandemia

Girlene dos Anjos, gestora titular da EMEF Ney Rodrigues de Vasconcelos, enfatiza como a escola tem operacionalizado as atividades  mesmo com a pandemia.

“Nesse formato remoto por conta da pandemia, o desafio aumentou. Inovar nas estratégias foi fundamental para que o ensino acontecesse e a aprendizagem fosse alcançada; tanto nas salas virtuais como pelos alunos que são atendidos pela escola com material impresso”, frisa Girlene dos Anjos.

Reforçando as estratégias pensadas pela SEMED, a gestora titular cita alguns dos projetos que são desempenhados na EMEF Ney Rodrigues de Vasconcelos e que fazem parte do planejamento pensado para a rede municipal.

“Os projetos de ‘Avaliação Pedagógica’ e ‘Jornada da Leitura e da Matemática’, feitos no inicio do ano, ajudaram a identificar os níveis de aprendizagem dos alunos, planejar estratégias para amenizar as dificuldades encontradas e potencializar o ‘Educar pra Valer’ nas séries iniciais, nas formações dos professores, aumentando a participação nos simulados; enfim, fortalecer o foco e o trabalho coletivo de todos que fazem a nossa escola”, salienta Girlene dos Anjos.