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19 de junho de 2021

Timon supera expectativa e inscreve 230 projetos na Olimpíada Nacional de Língua Portuguesa

A Olimpíada Nacional de Língua Portuguesa, iniciativa do Itaú Social com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC), valoriza o trabalho de professores e estudantes das escolas públicas do Brasil. Em Timon, este ano, na 7ª edição, estão inscritos 119 professores e um total de 230 projetos.

A competição avalia os gêneros conforme o ano ou série da turma. Na rede municipal de ensino, concorrem as turmas de 5º ano com poema, 6º e 7º anos com memória literária e 8º e 9º anos com crônica. Este ano, em 2021, a olimpíada destaca também a categoria ‘relato de prática’, onde os professores e alunos registraram os processos de ensino-aprendizagem vividos na produção de um dos gêneros textuais; pensado como uma forma de legitimar o vínculo dos professores com as unidades de ensino e também com o alunado.

Uma das escolas concorrentes, no município, é a EMEF João Fonseca Maranhão. Joana da Conceição Neta, gestora escolar, destaca a importância de contar com o apoio de toda a rede municipal, além dos professores e alunos, na hora de participar da olimpíada.

“Através do compromisso dos nossos professores, dedicação da gestão e parceria com a Secretaria de Educação, tudo isso tem oportunizado bons resultados para nossa escola. Não se resume apenas no preparo de uma produção textual, vai além, pois desenvolve a aprendizagem nos alunos e contribui com a confiança e o gosto pela leitura, além de melhorar a escrita e a linguagem verbal”, aponta Joana da Conceição Neta.

Na EMEF João Fonseca são cinco professoras inscritas; sendo, por categoria, três poemas, duas memórias literárias e duas crônicas. Sobre o concurso, todas destacam a satisfação em participar e principalmente, a oportunidade de trabalhar, no dia a dia do aluno, o aperfeiçoamento da leitura e da escrita.

“É com satisfação que participaremos com o gênero poesia. Trabalhamos desde o início do ano explicando o que significa rimas, versos e estrofes; e os nossos alunos são incentivados a fazer suas próprias poesias”, Ana Karolyne Neiva, professora do 5º ano.

“É uma oportunidade a mais de trabalhar leitura aliada à produção de texto, despertando no aluno a descoberta de novas habilidades e novas possibilidades que muitas vezes passam despercebida”, Maria Eunice, professora do 9º ano.

“Esperamos que os alunos alcancem o objetivo principal que é verificar se o aprendizado foi satisfatório”, Márcia Ribeiro, professora do 6º ano.

Resultados para além da competição

A EMEF Antônio Pereira da Silva, na zona Rural de Timon, participa da Olimpíada de Língua Portuguesa em três categorias: poema, memórias literárias e crônica. Valdinete Maciel Nascimento, professora inscrita na escola, enfatiza como as habilidades trabalhadas, ao longo do ano, servirão para a vida dos alunos.

“A escrita permite as formas de socialização mais complexas da vida cidadã, o que gera sucesso para todos. Estamos todos participando e competindo, mas vencer não é o mais importante. É aprender. As atividades propostas estão voltadas para o desenvolvimento da competência comunicativa do estudante”, Valdinete Nascimento.

Elizandra da Silva, aluna do 7º ano na EMEF Antônio Pereira, explica como estudar os gêneros ajuda na compreensão, por exemplo, do que é memória literária.

“Através do que é ensinado, entendemos que esse gênero literário conta uma história do passado, algo que foi vivido. Faz uma comparação entre o presente e o passado distante. Com as orientações, estamos aprendendo e treinando a escrita e leitura que é o maior objetivo da olimpíada de português”, diz Elizandra da Silva.

Para Carla Márcia, gestora na EMEF Antônio Pereira, além de contribuir diretamente com o aprendizado da turma, a Olimpíada dá maior significado ao trabalho realizado pelos professores.

“O papel do professor de língua portuguesa é fundamental nessa conquista. Primeiro porque inscreve os alunos; depois, divulga os projetos e auxilia em todas as etapas e ainda, apoia e motiva os estudantes a dar o seu melhor”, enfatiza Carla Márcia.

Preparação nas escolas

Os docentes devem praticar as atividades em um gênero do concurso com o apoio dos Cadernos Docentes, materiais de apoio para os professores realizarem as oficinas com os estudantes. Para 2021, devido à pandemia, as oficinas de leitura e escrita foram realizadas dando prioridade ao formato remoto.

Os Cadernos apresentam uma sequência didática que aborda os conteúdos de língua portuguesa e produção audiovisual, previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), favorecendo o desenvolvimento das práticas de linguagem (leitura/escuta, oralidade, produção – escrita e multissemiótica – e análise linguística/semiótica).

As formações, realizadas por meio das oficinas, permitem um aprimoramento das aptidões dos professores para trabalhar os conteúdos com as turmas, é o que afirma a professora Valdinete Nascimento.

“Estamos aprendendo, cada dia mais, com as nossas formações e formadoras. Esse processo nos ajuda na hora de ensinar aos nossos alunos detalhes importantes para a realização das Olimpíadas”, frisa Valdinete Nascimento.

 

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