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27 de agosto de 2019

Artesãos timonenses vão sair da informalidade e poderão participar de grandes feiras

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Uma equipe do Centro de Produção e Comercialização Artesanal do Maranhão (CEPRAMA) visitou o município de Timon na tarde dessa segunda-feira (26). Em representação às secretarias de Turismo e de Cultura do estado, a equipe participou de reunião com artesãos timonenses na sede do SEBRAE, que prontamente abriu as portas do espaço para colaborar com o objetivo maior desse encontro: a formalização dos artesãos.

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Para isso, na ocasião foi apresentada aos artesãos e mestres de artesão, a nova base conceitual do artesanato brasileiro, além do preenchimento do cadastro de emissão da nova carteira do artesão.

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“Aqui está reunida boa parte dos nossos artesãos. Eles trouxeram CPF, RG, comprovante de residência, foto 3×4 e, pelo menos, três produtos confeccionados para apresentar. Cada um explicando sobre o processo da produção e apresentação da matéria prima utilizada” – frisa Bacelar Jr., diretor administrativo SEMDEST.

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A partir da formalização, o artesão ganha identidade da arte produzida com as mãos. Isso porque atualmente todo produto confeccionado em Timon é levado para todo o Brasil através de Teresina. O artesão não assina como obra genuinamente feita em Timon. E foi por conta dessa necessidade de treinamentos e qualificação para o mercado do artesanato que o SEBRAE resolveu abraçar a iniciativa e participar diretamente desse processo.

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“Estamos diretamente trabalhando para capacitar os artesãos timonenses. Na ocasião, oferecemos uma palestra para orientar sobre o microempreendedor individual (MEI), a forma mais simples de conquistar o CNPJ. Aqui em Timon, vamos promover cursos, consultorias, um trabalho que vai fortalecer o crescimento de forma sustentável.” – Cesar Guimarães, SEBRAE/ Caxias (MA).

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Com a carteira em mãos, os profissionais do artesanato vão poder mostrar para o país o que em Timon é produzido e, principalmente, reconhecer o talento de pessoas que há muito viviam na informalidade, fortalecer a origem desse produto, informando a real procedência da peça produzida e exposta. É a conquista de uma valorização profissional.

 

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“O artesanato em Timon é uma importante fonte de renda. Além da questão de renda agregada à atividade, também tem a questão do turismo. Com a parceria firmada entre SEBRAE, SEMDEST, Governo do Estado e as secretarias de Cultura e Turismo vamos tirar os artesãos da informalidade e, com isso, eles vão ter direito a abertura de crédito, participação em feiras, entre tantas outras vantagens”, reforça João Rodolfo, secretário SEMDEST.

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O artesanato passou a ser reconhecido como profissão em 2015, mas ainda passa por processo de regulamentação para ter direito à aposentadoria, efeito de contribuição. No Maranhão, por exemplo, os artesãos passam a ter direito a não recolher o ICMS, que por lei contam com a garantia de venda das peças produzidas sem a obrigatoriedade da emissão da nota fiscal. “Queremos mapear todo o estado do Maranhão e assim identificar os artesãos, o tipo de trabalho realizado, as peças produzidas em cada região. O grande objetivo desse encontro é conhecer esse potencial para poder levá-lo para outras regiões do Brasil, através de grandes feiras que são realizadas anualmente”, frisa Carlos Martins, coordenador estadual do Programa do Artesanato Brasileiro do Maranhão (PAB-MA).

Os artesãos que participaram da reunião e apresentaram a documentação necessária devem receber a carteira em prazo previsto de 30 dias.

 

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FOTOS: Edi Vasconcelos

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