As equipes da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) da Secretaria Municipal de Saúde realizaram, nesta quinta-feira (27), encoleiramento de cães contra o calazar no bairro Cidade Nova. Nesta primeira fase do 3º ciclo da ação , receberão a coleira repelente 5.500 animais.
O coordenador da Unidade de Vigilância em Zoonoses, José Marques, explica que a coleira tem repelente deltametrina a 4%, contra o mosquito palha, transmissor da leishmaniose visceral canina (calazar). As equipes também estão realizando teste rápido de calazar.
Entre os sintomas do calazar estão alopecia – perda de pelos; descamação da pele – sobretudo no focinho; úlceras na pele – mais comum na orelha, na cauda e no focinho; emagrecimento, dentre outros.
“O calazar é uma doença causada por um parasita – o protozoário Leishmania chagasi – e tem grande importância para a saúde pública, por se tratar de uma zoonose de alta letalidade. Ela é transmitida ao homem e ao cão, principalmente, através da picada de um mosquito conhecido popularmente como “mosquito palha. O encoleiramento em massa dos cães é a melhor solução para evitar com que fiquem doentes. Com essa medida, haverá uma consequente diminuição da incidência de casos de calazar”, ressalta José Marques.
Após o bairro Cidade Nova, cães da Vila Angélica e Parque Piauí também serão encoleirados.
Agentes de endemias visitam casas
Os agentes de endemias também realizaram ação hoje (27), no bairro Cidade Nova. As equipes fizeram visitas domiciliares e orientaram a população sobre o combate ao Aedes aegypti.
“Estamos seguindo o cronograma de visitas e ações de combate ao mosquito da dengue. Hoje, visitamos as casas e pedimos que a população faça sua parte”, destaca o coordenador de Endemias, Dolamito Marques.
A dona de casa Maria do Carmo deu bom exemplo. Mesmo com um amplo jardim e com manilhas no quintal de casa, os agentes de endemias não encontraram focos do Aedes aegypti.
“Quero incentivar as pessoas a cuidar do seu quintal, evitar água empoçada, para que o mosquito da dengue não tome conta das nossas casas. Ter sempre aquele cuidado”, disse a moradora.