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14 de dezembro de 2021

Timon faz reunião para fortalecer protagonismo infantojuvenil e estimular erradicação do trabalho infantil

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SEMDES), por meio da Equipe das Ações Estratégicas do PETI e do Centro de Convivência do Idoso, realizaram uma reunião, nesta segunda-feira 13/12, para discussão sobre ações de protagonismo infantojuvenil para a 2ª Edição do Selo Estadual: Município Sem Trabalho Infantil e Trabalho Escravo-2021. Na ocasião, participaram representantes de escolas municipais, agentes comunitários de saúde, igrejas, Pastoral da Criança e Escola de Artes Beija-Flor.

Durante as discussões foram apresentadas as ações do Selo Estadual e como os representantes de órgãos podem contribuir com ações de enfrentamento ao combate do trabalho infantil e escravo. Também foram apresentadas as ações do Selo Estadual correspondente ao Eixo 5. Protagonismo Infantojuvenil, como: participação ativa de crianças e adolescentes na preparação e realização das Conferências Municipais; sensibilização dos conselhos setoriais; mapeamentos dos espaços organizativos de adolescentes e jovens no município; realização de fóruns de debate e discussões, entre outros.

Jessica Vieira, coordenadora das AEPETI, falou sobre o trabalho em conjunto no combate ao trabalho infantil e escravo em Timon. “Estamos aqui, para mobilizar o protagonismo infantojuvenil, que é um dos eixos do selo, juntos podemos sugerir ações e estratégias no fortalecimento dos direitos e garantir a proteção de nossas crianças e adolescentes, pois cada um que está aqui, durante sua rotina de trabalho junto às comunidades e população nas áreas da saúde, educação e sociedade civil pode estimular a participação de adolescentes e jovens a serem multiplicadores de informações nos espaços organizativos e contribuir para que elas tenham acesso às políticas públicas e seus direitos.

Gislene Alcântara, coordenadora do Centro do Idoso, ressaltou a importância da sociedade civil nessa luta. “Temos que estar presentes e ajudar na identificação de crianças e adolescentes em risco, trabalhar a conscientização das famílias, também é muito importante”.


Solangia Lima, técnica de referência das AEPETI da SEMDES, falou que é preciso fortalecer a rede de atendimento para o enfrentamento ao trabalho infantil. “Precisamos contar com todos, por exemplo, uma criança chega na UBS com a mão machucada, o profissional que atende precisa estar atento na identificação e notificação de crianças e adolescentes que estão em situação de trabalho infantil, assim podemos trabalhar de forma articulada para a garantia de direitos.

Ao final os participantes deram sugestões e apresentaram como podem contribuir nessa rede de proteção e garantir os direitos das crianças e adolescentes. Helen Maria, representante de grupo jovens de igreja, falou de atividades que são realizadas e como podem se integrar ao combate ao trabalho infantil e escravo. “Podemos atrair os jovens para falar sobre esse assunto, através das oficinas e dinâmicas de evangelização, que realizamos com os grupos”.

O professor Raih Santos, da Escola de Artes Beija-Flor, falou de como a escola pode contribuir. “Ano que vem, vamos colocar em prática novos projetos na escola, como educação ambiental, protagonismo infantojuvenil e projeto de vida e através dessas oficinas vamos trabalhar o combate ao trabalho infantil e adolescente com as crianças jovens e família”, concluiu.

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