• Portal da Transparência

22 de dezembro de 2021

No aniversário de 131 anos, timonenses declaram amor à cidade: “amo porque nasci e me criei aqui”

Reportagem:Izabella Pimentel
Produção:Inêz Saraiva
Coproducão: Zé Raimundo e Wendel Sousa
Fotografia :Márcio Sales

Timon  faz aniversário de 131 anos, nesta quarta-feira (22) . A antiga Vila das Flores tem moradores ilustres, que se desenvolveram junto com a cidade e nutrem genuíno amor e sentimento de pertencimento ao lugar que nasceram. Foi no município, que o senhor Pedro Aguiar, 96 anos, se sustentou e criou seus oito filhos.

Não precisa nem bater na porta da casa para saber que ele mora lá. O muro da residência, que fica no Centro de Timon, estampa a foto do morador ilustre. Com apenas 35 anos de diferença de idade entre a cidade, a vida de seu Pedro ascendeu à medida que o município se desenvolvia.

Pedro Aguiar nasceu em 1925 em Timon. Chegou à casa no Centro em 1952. Casado com dona Laura Soares, tem 21 netos e 4 bisnetos. Manteve um comércio na esquina das ruas Luis Domingues com Aquiles Lisboa por 60 anos.

Amado pela família, respeitado por timonenses, o senhor Pedro Aguiar conta que conhece Timon “profundamente” e é enfático ao afirmar que a cidade só tem melhorado com o passar do tempo.

Para o próximo ano que se inicia , Pedro Aguiar deseja uma Timon com mais oportunidades para as pessoas de todas classes sociais.

“Eu desejo Timon cada vez melhor em tudo, por tudo o que uma cidade precisa. A administração que está aí olha nos olhos do povo[…] Timon melhorou 100%. A cidade está se tornando outra”, analisa o aposentado.

Pedro Aguiar faz questão  de  demonstrar o orgulho que tem da cidade . “Amo Timon, como amo minha mãe, pátria amada”, se declara.

Nasci e me criei aqui
Maria de Jesus Brito Santos, ou simplesmente a popular Dona Pituca. Aos 70 anos,  mora com o marido Cazumba e e as filhas no bairro Santo Antônio.

Dona Pituca trabalhou a vida inteira vendendo comida no Mercado Público do Centro de Timon. Ainda criança, ela acompanhava a mãe, que trabalhava no local, e herdou o ofício.

Foi vendendo café e comida  que Dona Pituca e o marido conseguiram construir a casa onde vivem com a família.

“ Timon é muito boa graças a Deus. É onde eu arrumei tudo, onde hoje nós temos nossas coisas. Conquistamos em Timon, naquele mercado. Naquele mercado eu arrumei tudo na minha vida”, conta.

Dona Pituca diz que para ela Timon “representa muita coisa”. Mas o seu maior orgulho é ser reconhecida por boa parte dos moradores da cidade e de ter conquistado o respeito da população.

“Me sinto amada em todo lugar que vou, acolhida. Na rua, em uma festa, gritam dona Pituca. Me sinto importante, amada demais […] Amo Timon, porque nasci e me criei aqui. Minha vida foi aqui em Timon. Não tem como não amar a cidade onde você nasce, você vive, todo mundo lhe conhece”, destaca Dona Pituca.

Para o ciclo novo que se inicia, a comerciante  pede melhorias na saúde e que a população respeite a cidade cada vez mais.

“Eu amo Timon e quero que a cidade desenvolva mais”, acrescenta.

Uma tradição  timonense na travessia do rio Parnaíba

Trabalhadores timoneneses ,que diariamente precisam atravessar o Rio Parnaíba para ir a Teresina [PI] ou vice- versa, precisam do Seu Sessé, como é popularmente conhecido o canoeiro Sebastião Vasconcelos. Um dos moradores mais tradicionais de Timon, que há mais de quatro décadas trabalha fazendo travessia de barco de dezenas de pessoas. 

Aos 62 anos de idade, Seu Sessé é casado e pai de três filhos. O canoeiro é testemunha de muitas transformações vividas pela cidade nos últimos tempos.

“Timon é uma cidade muito acolhedora. Aqui constituí minha família e tudo o que tenho. A cidade cresceu muito, principalmente depois da construção da terceira ponte, o fluxo de veículos aumentou junto com a construção de novos conjuntos habitacionais”, disse.

Seu Sessé herdou a profissão do pai, que em 1977 já fazia o travessia de barco de trabalhadores e estudantes de Timon a Teresina. O canoeiro relata, ainda, que a procura pelo transporte aquático rio não diminuiu com o passar do tempo.

“Eu aprendi essa profissão com o meu pai em 1977 e continuo exercendo até hoje. Muitas pessoas da região ainda preferem atravessar na lancha. Algumas deixam carros e motos desse lado, vão a Teresina e depois retornam. O movimento aumentou mesmo com mais veículos em circulação”, analisa.

Timon 131 anos, para este  novo ciclo que se inicia,  a Prefeitura Municipal de Timon continuará trabalhando para proporcionar   aos seus ilustres moradores  mais amor, mais cuidado e mais sorrisos. 

Últimas Notícias





Siga a prefeitura