Entidades e Associações de Moradores das zonas Urbana e Rural se reuniram com as equipes das Ações Estratégias do PETI, Família Acolhedora e Departamento de Articulação Intersetorial (DAI) da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social –SEMDES, nesta quinta-feira 2/12, para articular ações de combate ao Trabalho Infantil e Escravo em Timon. Na ocasião foram ouvidas demandas e propostas para que mobilizações aconteçam com o propósito de identificar situações de trabalho infantil, assim como também pensar em ações que envolvam crianças e adolescentes ,por meio da educação, esporte, entre outros.
A reunião com as associações e entidades é um dos passos a serem seguidos para dar continuidade as ações e mobilizações da 2ª Edição do Selo Estadual: Município Sem Trabalho Infantil e Trabalho Escravo-2021, promovido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social-SEDES.
Durante a reunião, se discutiu a importância da realização de ações de incentivo ao protagonismo infanto- juvenil, também foram expostas demandas e propostas das associações e entidades.
O secretário da SEMDES, Márcio Sá, ressaltou a importância dessas discussões e do combate ao trabalho infantil e escravo em Timon. “ É por meio dessas discussões e diálogos com as entidades e associações, que o poder público ouve as demandas e juntos podemos trabalhar políticas públicas de combater o trabalho infantil e escravo, porque o lugar da criança e adolescente não é no sinal e sim na sala de aula ou em práticas esportivas”.
Jessica Vieira, coordenadora das AEPETI, destacou s como acontece as dinâmicas de ações de combate ao trabalho infantil. “Estamos dialogando com as entidades e associações a inclusão do protagonismo infanto- juvenil dentro dos espaços organizativos de adolescentes e jovens no município, de acordo com o EIXO 5: Protagonismo Infanto- Juvenil do Selo Estadual: Município Sem Trabalho Infantil e Trabalho Escravo”.
O presidente da Associação de Moradores dos bairros Flores, Cocais e Nossa Senhora de Fátima, Paulo Henrique, falou das estratégias que usa para atrair jovens e crianças da comunidade. “A gente criou uma rádio, “Timon on-line” e estamos nas redes sociais com a voz dos jovens falando de política, educação e saúde, temos que criar ações como essa, para que as crianças e adolescentes tenham seus direitos garantidos”, finalizou.
