Os profissionais de saúde e os pacientes acometidos por síndromes respiratórias agudas, como a Covid- 19, em tratamento no Hospital do Parque Alvorada em Timon, têm tido uma experiência diferente na reversão de quadros mais graves da doença. Máscaras para mergulho adaptadas em respiradores mecânicos auxiliam na recuperação de lesões pulmonares e melhoram ,em tempo hábil, o quadro clínico de pacientes com algum nível de insuficiência respiratória.
A ideia está em prática na unidade hospitalar desde o início de 2021. Em relação às máscaras tradicionais, esses instrumentos têm um custo de produção menor, são leves, confortáveis, reutilizáveis e não invasivos.
“Um aparelho de ventilação oferece tanto oxigênio como pressão para o paciente. Essas máscaras são utilizadas em um estado mais crítico da doença, quando há um cansaço na respiração. Aqui no HPA já temos sucesso nessa prática e temos usado constantemente”, explica o fisioterapeuta Fábio Mesquita.
Além de trazer resultados efetivos, a alternativa não gera custos para o município. As máscaras foram doadas por um grupo de profissionais de saúde do estado de São Paulo, como revela a diretora administrativa do hospital, Karla Nayana.
“Nós estamos tomados pelo espírito da gratidão. Essas máscaras vieram como doação do projeto Motirõ , formado por um grupo de profissionais de várias áreas que estão desenvolvendo soluções técnicas de baixo custo, para ajudar gratuitamente no tratamento da covid-19; vieram para somar ao nossos equipamentos já utilizados na terapia respiratória e têm tido muito boa a aceitação por parte dos pacientes”, completa a gestora.