Ser piloto ou ser médico, ser cantor ou ser astronauta. Quem nunca sonhou em ser algo na infância? Esse foi o tema trabalhado nesta quarta-feira (12), dia mundial contra o trabalho infantil. Diversas atividades aconteceram simultaneamente nas unidades de atendimento da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEMDES) e nas escolas da zona urbana e rural.
Nesta quinta-feira (13) as atividades serão voltadas durante todo o dia para panfletagem e mobilização em diversos pontos propícios ao trabalho infantil da cidade, com o objetivo de conscientizar e informar a população.
A campanha este ano tem o enfoque na seguinte frase: Criança não deve trabalhar. Infância é para sonhar. Em cima disso, o CRAS Parque União preparou um momento com as crianças da EMEF Lápis na Mão, em que elas foram as protagonistas dialogando com a equipe sobre o que achavam o que era trabalho infantil e quais os seus sonhos, podendo assim entender que a idade em que estão é o momento de estudar para alcançar seus sonhos.
No CRAS Cidade Nova, por meio de vídeo e ilustrações os pais e filhos participaram de uma roda de conversa com a equipe da unidade e das Ações Estratégicas do PETI, e aprenderam sobre os tipos de trabalho e as suas consequências, bem como conscientização dos pais sobre o que é e o que não é trabalho infantil e que eles deixem suas crianças sonharem. Da mesma forma, aconteceu no CRAS Vila João Reis uma roda de conversa com a comunidade e o grupo de crianças e adolescentes sendo conduzidos e orientados por assistente social, psicóloga, orientadores sociais e educadora física.
No CRAS Parque Piauí, o grupo dos idosos do Serviço de Convivência (SCFV) realizou uma atividade de confecção de um livreto com frases, mensagens e fotos como forma de documentar e registrar o combate ao trabalho infantil. Já no CRAS Joaquim Pedreira a atividade foi desenvolvida com as crianças do Serviço de Convivência, em que elas com a orientação da psicóloga Aldemir Veloso, compreenderam a temática e se conscientizaram, por meio de encenação, conversa e listagem dos direitos da criança e adolescente. O Serviço de Convivência Flores (SCFV) também desenvolveu ações com as crianças atendidas, reforçando a ideia de que elas estão em um momento da vida de brincar e aprender.