Comissão da Família Acolhedora se reuniu para definir o fluxo de atendimento que deverá envolver várias instituições, dentre elas: Ministério Público, Conselho Tutelar I e II, Vara da Infância e a Secretaria de Desenvolvimento Social – SEMDES, através da Proteção Social Especial (PSE).
O edital deverá sair em breve e dará oportunidade a várias famílias de poderem acolher temporariamente crianças e adolescentes que estão com os elos rompidos com a família de origem. A ideia do serviço Família Acolhedora é possibilitar que diminuir a institucionalização de crianças e adolescentes, especialmente aquelas que têm grande chance de reatar os laços com algum familiar.
“Retirar a criança do possível círculo de violência familiar em que ela está inserida é um processo que, por si só, já é delicado. A eficiência do fluxo entre as entidades de amparo e justiça é importante para que essa criança seja exposta ao menor desgaste possível” – explica a coordenadora do serviço e assistente social, Kledilza Mesquita.
Desde o início do ano, a SEMDES tem desenvolvido e realizado ações que visam à sensibilização dos profissionais que estarão envolvidos direta ou indiretamente em todo o processo, bem como com a população – por meio da divulgação de informações sobre a Família Acolhedora, a fim de que não sejam confundidos os serviços do Abrigo e da Família Acolhedora.
Outra questão bastante conversada entre os membros da Comissão foi o cuidado em relação às famílias que vão acolher essas crianças. É necessário salientar que a inserção deverá ser acompanhada continuamente pela equipe do serviço. A próxima reunião já está marcada; nela serão tratados os últimos detalhes para a divulgação do edital.