A equipe da Família Acolhedora está visitando todos os serviços da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SEMDES) com o intuito de informar os colaboradores e sensibilizar os usuários sobre a importância desse tipo de acolhimento.
Nesta terça-feira (07/11), a reunião foi realizada no CREAS, localizado na zona norte de Timon. Foram discutidas todas as condicionalidades que as famílias devem cumprir para estarem aptas a acolher uma criança ou adolescente em situação de vulnerabilidade social ou rompimento dos vínculos familiares.
Todos os serviços que fazem parte da rede de assistência social do município deverão auxiliar no fortalecimento da Família Acolhedora, seja na identificação de famílias que estejam no perfil ou de crianças e adolescentes que poderão ser assistidos.
O psicólogo Augusto Ribeiro, integrante da equipe do programa, explicou que a Família Acolhedora fará acompanhamento de todo o processo de acolhimento. Desde o início, meio e fim, auxiliando tanto a família que acolhe como a de origem. O perfil das crianças e adolescentes que participarão do programa são aqueles que possuem considerável possibilidade de serem reinseridos na sua família de origem, tanto que as famílias que acolherem não poderão adotar e terão que assinar um termo se comprometendo.
Quem encaminha as crianças e adolescentes de 0 a 18 anos incompletos é o juiz da Vara da Infância. Cabe à equipe da Família Acolhedora elaborar mensalmente e bimestralmente relatórios para o judiciário a respeito da situação de cada acolhimento. Para isso, foi criada uma Comissão de Implantação, formada por membros do Ministério Público, Conselho da Criança e do Adolescente – CMDCA, Conselho Tutelar, SEMDES e Vara da Infância, instituições importantes para fortalecer a rede e auxiliar no trâmite de todo o processo.
A Lei Municipal 2020/2016 assegura a legalidade e atuação do programa, que já é sucesso em várias cidades do Brasil. A sede exclusiva do programa está em reforma e deverá ser entregue em breve, fica ao lado da SEMDES.