Em março de 2015 o índice de infestação era 3.5%, hoje Timon reduziu para 1.3%
“Talvez muitos não percebam a importância do trabalho realizado pelos Agentes de Endemias, que é salvar vidas”. A fala é do Prefeito de Timon, Luciano Leitoa, com relação aos bons indicadores que a cidade obteve no combate ao mosquito transmissor da dengue, a chikungunya, zika e outros. O resultado, apontado no Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (LIRA), foi anunciado na tarde desta última segunda-feira (02/05), durante a solenidade de entregas das novas ferramentas de trabalho para os Agentes de Combate às Endemias (ACE), na Fundação Wall Ferraz.
“Em março de 2015 estávamos com índice de infestação em 3.5%, hoje caímos para 1.3%. Isso se deu através das parcerias entre todas as esferas: Prefeitura de Timon, Governo do Estado e União. A cidade está de parabéns e mais ainda os Agentes de Endemias que têm papel fundamental nesse resultado”, comenta a diretora da Regional de Saúde de Timon, Graça Rodrigues.
O LIRA é um programa do Ministério da Saúde responsável pelo mapeamento rápido dos índices de infestação por Aedes Aegypti, identificando os criadouros predominantes e a situação de infestação do município. Ele permite o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas.
“A queda nos índices de infestação indica uma redução positiva, na quantidade de criadouros. Agora nossa meta é atingir o percentual considerado aceitável pelo Ministério da Saúde que é de 1%”, enfatizou o secretário municipal de saúde, Marcio Sá.
De acordo com o secretário de Saúde, muito ainda precisa ser feito e para isso intensificará as ações já realizadas no combate ao mosquito e conta com o apoio e colaboração da população.
Valdeci Cardoso de Brito trabalha como Agente de Endemias há 21 anos e fala da importância da participação dos moradores: “A problemáticas desse mosquito é em todo o país e em Timon não seria diferente, contudo, com a redução dos índices de infestação nos deixa mais motivados. O poder público investe e faz o que lhe compete, mas a população também precisa fazer a sua parte. Infelizmente não reduzimos mais esses índices por falta de conscientização de muitas pessoas”