A cidade de Timon foi originada a partir da povoação de terras que limitavam São José das Cajazeiras. Esse pequeno povoado, mais tarde, foi elevado à categoria de Vila, através do Decreto N.º 50, de 22 de dezembro de 1890, assinado pelo então primeiro-vice Governador do Estado do Maranhão, o Bacharel José Vianna Vaz. O povoado passou, a partir de então, a ser chamado Vila de Flores, tendo seus limites discriminados um ano depois por José Vianna Vaz através do Decreto N.º 61, de 02 de fevereiro de 1891.
Três anos depois, no entanto, devido ao fato de Flores não possuir uma infraestrutura que atendesse às exigências básicas para funcionar como Vila, como prédios públicos onde se pudesse alocar a Câmara do Júri e cadeia pública, o Decreto N.º 50 foi anulado pelo então Governador, o Bacharel Alfredo da Cunha Martins, através da Lei N.º 38 de 1º de maio de 1893. Somente em 05 de março de 1896, a lei N.º 123, assinada por Manoel Ignácio Belfort Vieira, Governador do Estado do Maranhão, restabelecia o termo judiciário de Flores, que voltou assim à condição de vila. Agora, Flores atendendo às exigências legais, prevalecendo Decreto N.º 50 de 22 de dezembro de 1890.
De Flores a Timon Foi em 1922, na administração do Coronel Ribeiro Albuquerque, que a Vila passou a cidade, através da Lei N.º 1139, quando governava o Estado o Dr. Godofredo Mendes Vianna. Foi nessa época que o Coronel Firmo Pedreira doou para o patrimônio da cidade a área de um quilômetro quadrado de terra, onde se edificou o primeiro templo católico - uma capela de pedra, edificada pelo próprio Coronel José Ribeiro de Albuquerque.
Hoje, Timon possui uma população de 161.721 habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2013. Situada na margem esquerda do Rio Parnaíba, tendo como divisa leste, do lado do estado do Piauí, a cidade de Teresina, faz parte da Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina (Região Metropolitana de Teresina). A cidade de Timon está a 426 km de São Luís por rodovia e, em linha reta, apenas 322 km. A cidade possui uma área de 1.743,228 km² e sua densidade demográfica é de 74,7 hab/km².
Letra:
Ermelindo Sales/Chico Poeta
Salve amada terra
Bravo povo inteligente
Que em si encerra
Todo o valor da nossa gente
Dos engenhos e das flores
Tu surgiste para nós
Entre lutas e ardores
Levantaste a tua voz
Timonense, tu és um forte
Timonense, tu és um bom
Enfrentas até a morte
Pela defesa de Timon
Sempre foste bem valoroso
pelo trabalho e pela fé
Cultuas o glorioso
Marceneiro São José
Teu trabalho sempre novo
De artista artesão
Orgulha o nosso povo
E exalta o Maranhão
Timonense, tu és um forte
Timonense, tu és um bom
Enfrentas até a morte
Pela defesa de Timon
1 – Escudo Português: representando a origem da nacionalidade brasileira e homenageando os primeiros colonizadores.
2 –Coroa Mural: simboliza a emancipação político-administrativa acontecida em 1890. Posicionado em local de destaque no mural da coroa e na cor dourada, encontra-se o primeiro símbolo da bandeira, criado por iniciativa da professora Mundoca em 1972.
3 – Suportes: palmeira do babaçu – que aparece no símbolo criado pela professora Mundoca –, representando a presença abundante na Região dos Cocais.
4 – Listel: o primeiro listel traz a data 1890, uma referência à elevação do povoado de São José das Cajazeiras à categoria de vila com o nome de Flores. No segundo, está escrito em Latim: Non Dvcor Duco, que significa: "Não sou conduzido, conduzo".
5 - O sol: De cor amarelo ouro, o sol ardente e implacável, muito intenso na nossa região, representa uma das principais características do timonense: a resistência.
6 – Região verde dentro do escudo: A faixa verde abaixo do sol representa a fertilidade do solo timonense e a abundante Região dos Cocais. Simboliza também potencial para o desenvolvimento da atividade agrícola da Zona Rural de Timon.
7 - Região azul dentro do escudo: O azul do escudo simboliza uma das maiores riqueza da região: as águas (Rio Parnaíba e balneários).
8 – Timão: representa as emborcações da época do porto de São José do Parnaíba, primeiro nome dado à nossa cidade. Outra importante referência do timão no brasão é uma homenagem aos artesãos que, até hoje, esculpem suas artes na madeira.