A Prefeitura de Timon discutiu, na manhã desta quinta-feira (28), com o Ministério Público Estadual, Polícias Civil e Militar, Guarda Civil Municipal, Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros, a elaboração de uma Força-Tarefa para garantir o cumprimento do decreto municipal que proíbe prévias e festas de Carnaval.
O decreto municipal, que já está em vigor, cancelou as festividades do tradicional Zé Pereira, matinês, bailes e ou qualquer outro evento festivo que provoque aglomerações e contribuam para o aumento dos casos de Covid-19 no município. O objetivo da Força-Tarefa é inibir, principalmente, que festas clandestinas ocorram na cidade.
Nesta sexta-feira (28) a prefeitura de Timon se reúne com as Polícias Militar e Civil para definir a logística da operação. Inicialmente serão mapeados pontos que insistem em festas clandestinas e a fiscalização vai ser reforçada nestes locais.
O secretário municipal de Governo, João Batista, defende que é preciso uma fiscalização “enérgica” e diz que município está preparado para agir e somar forças com órgãos fiscalizadores para impedir o descumprimento do decreto.
“Sempre tivemos a preocupação de fazer planejamento com antecedência. O município está sempre atento e vigilante. Nos antecipamos na emissão desse decreto para que a classe que depende do Carnaval não se sentisse avisada em cima da hora”, disse na reunião, que aconteceu através de videoconferência.
O secretário municipal de Saúde, Jefferson Veras, explica que Timon vivencia atualmente uma situação “relativamente controlada” no ponto de vista da pandemia de Covid-19, e que isso é reflexo das medidas que são tomadas de forma preventiva.
“Estamos tomando medidas antecipadas com base em dados e informações que nós temos para não sermos surpreendido por uma situação. Tivemos ações bem planejadas do ponto de vista do poder municipal”, explica o secretário.
O promotor Antônio Borges Nunes Junior conduziu a reunião e parabenizou o poder público municipal por agir antes que haja uma segunda onda da doença.
“Nosso balizamento normativo é bem claro e preciso em proibir essas festas nesse atual momento de pandemia”, declarou.
A presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leylliane Monteiro, fez um apelo para que a população cumpra o decreto.
“Sei que estamos fazendo o melhor porque o momento é para cuidar da saúde dos nossos timonenses”, disse.