Dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei nº 9.970, de 17 de maio de 2000. Para marcar a data, uma equipe de profissionais do Programa Saúde na Escola (PSE), coordenado pelas Secretarias Municipais de Saúde (SEMS) e Educação (SEMED), levou à Unidade Escolar Marechal Castelo Branco, nesta última terça (17), palestras informativas sobre o tema. A ação contou com a participação de uma psicóloga do Núcleo de Apoio ao Educando – NAE.
De acordo com a coordenadora do Programa de Saúde na Escola na SEMS, Jehozua Costa, a equipe do PSE teve o objetivo de conversar com alunos e professores num ato de esclarecimento de dúvidas e acompanhamento, explicando aos adultos os principais meios de identificação de abuso ou exploração sexual.
O abuso sexual pode acontecer dentro ou fora da família. É a utilização do corpo de uma criança ou adolescente, por um adulto ou adolescente, para a prática de qualquer ato de natureza sexual. Geralmente o abuso sexual é praticado por pessoa em quem a criança ou adolescente confia, caracterizando-se pela relação de poder entre o abusador e a vítima, como alguém da família, professor, policial. No abuso sexual, o agressor busca unicamente satisfazer seus desejos por meio da violência sexual.
Os indicadores de que existe o abuso são físicos, comportamentais e emocionais. Os indicadores físicos seriam lesões pelo corpo, infecções de garganta, resfriado, dores de cabeça, de barriga, nos braços e pernas, secreções, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez, entre outros. Nos comportamentais a criança ou adolescente pode se retrair, mudar sua rotina, como chegar mais cedo na escola e sai mais tarde, evitar contato próximo com outras crianças e com outros adultos. E, no caso dos emocionais, atitudes diferentes do comum, como choro fácil, por qualquer motivo, afastamento das pessoas, etc.
